" ARDÓSIA "

o que há de bonito e rico na sua poesia é que sempre existe a presença de uma criança - imaginária ou não, pouco importa. a palavra não pede isso. a palavra pede que a deixem passar livre. e o tempo não existe. a palavra ignora o tempo. tempo? mas que tempo?! o tempo resiste à poesia. tua sensibilidade é maior.lindo de ler.

beijo.

j.

Querida Poetisa!

Assim como na lousa que as palavras ficaram enfarinhadas e indecifráveis, deveria ser o que acontece de ruim e deixam marcas no coração da gente. Mas ao contrário tem umas que ficam e não tem jeito de sair e é muito ruim.
Nem a força do tempo conseguem exterminá-las.
Linda poesia!
Bjinhos
♫Carol

Antonieta,belo e terno estas lembranças...
Quando crianças tudo é festa...

Parabéns...amei!

Beijinhos ternos...

Rosa

Uma ardósia que serve de lembrança, conserva idéias e imagens transmitindo sentimentos, belo e suave seu poema.
Bjs,Lu

No sotão das nossas lembranças, sempre a infância que ainda nos pertence.

bj
Eduarda

Por vezes o traço de giz parece ficar apagado, mas na ardósia permanece o risco que encerra receios calados, fantasmas passados que permanecem em silêncio. Gostei muito da imagem da ardósia.

É sempre um achado encontrarmos no recôndito do nosso sótão uma lousa do nosso tempo. Mais rico o encontro se ainda quase decifráveis algumas palavras. Elas guardam em si uma mensagem que não tem preço. Obrigada pela bela mostra de sensibilidade que trouxe até mim.

Um beijo
Olema

Há sempre alguma coisa que o tempo e o pó acumulado não conseguem destruir. As recordações de infância, são uma delas.

1 Grande Beijo.

Acabastes de eterninar aquela escrita infantil, que quase se perdia não fosse esse lindo poema! Lindo!
bjs

Bela contribuição literária pontilhada de uma nostalgia enternecedora. Encantado mais uma vez. Beijinhos em ti, amiga Antonieta!

São muitas as ardósias indecifráveis do sotão da nossa memória.
Não foi numa ardósia, mas numa tela de computador e em letras bem legíveis que li e reli este soberbo pensamento de vida, este poema da saudade.

Beijos do beija-flor

A memória ,é especial, nos recorda coisas que nem sei onde vai buscar, recantos da aldeia das casas,
das pedras do rio, tudo como se fosse hoje, e a
indispensável ardósia, onde aprendemos a escrever
os algarismos e a fazer as primeiras contas.Lembro a primeira vez que fui ao quadro com o braço bem esticado e as pernas a tremer.

Tudo passa amiga, mas as recordações essas estão vivas em nós, ainda que empoeiradas.

Gostei de te ler.
beijinho
rosa

As tuas memórias do Tempo nos últimos poemas!

Gostei desta suavidade a contar-expressar!

Beijos do ZÉ

Olá amiga, palavras perdidas na memória, mas bem vivas neste poema, belo.
beijinhos
mariagomes

Sempre trago na mão uma ardósia empoeirada da menina que vive no sótão de mim, Antonieta!
Apreciei muito!
Bjins, Betha.

a ardósia perdeu-se, mas as palavras, não, pois foram escritas sobre a pedra. são as mesmas palavras, só que cresceram, estão aqui no poema; robustas, consolidadas, coerentes. vieram caminhando com o tempo e trouxeram o perfume daquele tempo. nostálgico. uma beleza, poetisa.

um beijo e afetuoso abraço, Antonieta.

zésilveira

Olá poetisa,

A saudade sempre fica marcada na alma, e aqui retrastes com grande sensibilidade o passado que não volta nunca mais.
Lindo!

beijinhos

Fhatima