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Vendaval

 
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Vendaval

Nesta noite ouço trovoadas e vejo o clarão
Escuto o vento em rajadas na minha janela
Com medo, neste meu quarto nesta solidão
Parece que ao longe escuto o chamado dela

A luz já caiu em vista do grande temporal
Por isso me encontro nesta triste escuridão
A saudade dos tempos antigos me faz mal
Reclamo a sua presença, mas é tudo em vão

Como é forte e brava esta nossa natureza
E eu, neste momento, cercado de tristeza
Invejo sua grande força, terrível vendaval

Chego até a lhe pedir que me mude a sorte
Em vez de medo e sofrimento quero a morte
Acabe logo com isso com uma pá do seu cal.

jmd/Maringá, 15.05.10



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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