Poemas : 

OS DOIS TEMPOS DO TEMPO

 

Estava contemplando
A dansa que as núvens faziam no céu
Formando imagens bizarras.
Vi o que seria uma criança
Enrolda num cobertor,
Mas percebi que a cabeça era de um cão.
Depois formou=se um terrível terremoto.
Segui-se um vulcão vomitando fogo.
O quadro ra assustador e resolvi
Buscar refúgio no regaço da poesia...

Acordar no meio da noite
E recuar pela frnaja do sonho
Até aquela casa da infância
De táboas longas
Formando paralelas que nunca se encontram.
Entrar na igreja, sem missa
E ficar longo tempo sem pensar nada
Encantar-se com a solidão do fundo do mar,
Nada tem a ver com a atividade lúdica
De girar na roda gigante...
Tratam-se de relações esotéricas,
Uma felicidade rarefeita
Qu a gente não sabe de onde vêm...
 
Autor
JBMendes
Autor
 
Texto
Data
Leituras
654
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 26/05/2010 16:02  Atualizado: 26/05/2010 16:02
Colaborador
Usuário desde: 24/01/2010
Localidade: RS/Brasil
Mensagens: 9299
 Re: OS DOIS TEMPOS DO TEMPO
Poeta Conterrâneo!

É mesmo verdade!
Eu faço imagens que crio na minha cabeça nas nuvens.
Elas parecem ter exatamente a forma que a gente quer, ai vem outra nuvem metida e desmancha todo o nosso trabalho.
Quanto a roda gigante, tenho um medo danado de altura, então a única vez que andei foi terrível.
Muito linda sua poesia.
Bjo no ♥
♫Carol