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pensos cheios de gente

 

Eugénio Trigo

 
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TRIGO
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escreve-me das marés, ou, se quiseres, das searas bordadas que depois saem do sangue
até e sempre até a esse rio que se guarda com guitarras no teu véu
só por uma vez diz-me como a névoa se solta à noite desta queda escrita nos lutos
deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão eles fazer nas rosas que este poente leva?
se assim quiseres lembrar-te-ei dos Novembros quentes somados ao anoitecer
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a cera das chuvas
Lívio
Tu já não Estavas
Para Ti, Vóny
E, por fim, para ti Vania
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Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 08/06/2010 21:09  Atualizado: 08/06/2010 21:09
Colaborador
Usuário desde: 19/10/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3731
 Re: pensos cheios de gente p/Trigo
Este bateu bem forte aqui.

bj
Eduarda


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 09/06/2010 01:30  Atualizado: 09/06/2010 01:30
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17925
 Re: pensos cheios de gente
A dança fica sem par. Triste e belo. bj


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/06/2010 19:15  Atualizado: 09/06/2010 19:15
 Re: pensos cheios de gente
Olá Eugênio, meu amigo...
Sempre algo me escapa à tua poesia, mas sempre algo me fascina e me faz ler mais de uma vez!
Parabéns,
Abraço!
Edilson

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