SOU DE UM PAÍS ADORMECIDO

Cada vez mais olhos postos no chão, ombros curvados e bocas secas.

este teu poema fez-me lembrar Jorge de Sena no seu poema Pátria.

bj
Eduarda

E um poema belo surge por entre as nuvens...Obrigada. bjs

Acordei ainda agora
A bocejar e a rir
Mas para todos lá fora
Eu continuo a dormir

A dormitar no presente
Ás vezes até parece
Que todo mundo se esquece
De que afinal, somos gente.

Gostei do poema meu amigo. Beijo meu

"Sou de um povo resignado
Na voz calada de um lamento,
Onde os únicos heróis
São o mármore disperso das estátuas
E a cinza descarnada
De um tumular esplendor"

Excelente poema social e patriótico.

A morte de Saramago mexeu com os poetas querem mudanças, já!

Abraço

Rosangela

Também sou deste país que hoje vive na sombra do que já foi. Que agoniza sob as memórias dos feitos de outrora. Cujo povo é constantemente estropiado pelos seus governantes.
Mas, ainda assim e não me perguntem porquê... orgulho-me do meu país!

E que grande poema eu encontrei aqui, escrito com a alma de quem se sente impotente perante o que resta do seu país.

Gostei imenso!

Beijo

excelente,runa.a mim lembrou-me a mensagem de f.p.,mas sem o dom sebastião.sem quase nada aliás,a não ser um sono,com pesadelo incluído.

abraço

Também vivo num país assim...
Muito intenso, gostei muito, o país dorme, o povo dorme, insônia? só dos que passam a perna naqueles que ainda sonham... mas só sonham... bjus grande.

Lindissimo versejr Poeta!
Meus aplausos!
beijos meus!

POis é hora de jogar um balde de água fria para todos acordarem... ah se resolvesse!
bjus

Um gigante adormecido no tempo, que ainda poderá ser despertado por seu povo, fazendo ser novo um tempo.

Belíssimo, Rui!

abraço, poeta

Um país que também é o meu num poema excelente, de qualquer modo existem muitas coisas boas e belas neste pais que é nosso.

Beijo

Runa, com imagens duma extrema beleza lírica e que me levaram a um mundo medieval,num mergulho profundo e uma construcção poética em estilo épico do que há de melhor esta tua poesia merece ser guardada,levo comigo.

Abraço

E o grito da alma ecoou para gritar em plenos pulmões que é preciso viver para assim escrever...

Aplausos!!!

Momento magnífico.

Abraço para ti Runa.

Alice Barros

Um grande poema este que aqui trazes no inconfromismo. Assim se faz o nacionalismo portugues. Baseado no passado e menos concentrado em adiantar o futuro! E o mito do nevoeiro Sebastianista estará sem duvida sempre aliado à esperançade um salvador da pátria mas também à estagnação do país, à espera de um individuo que seja para o pais , o mesmo que jesus cristo e outros foram para o mundo que acreditou, um milagre Belo poema sem duvida!