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Poemas : 

matar-me

 

Eugénio Trigo

 
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TRIGO
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escreve-me das marés, ou, se quiseres, das searas bordadas que depois saem do sangue
até e sempre até a esse rio que se guarda com guitarras no teu véu
só por uma vez diz-me como a névoa se solta à noite desta queda escrita nos lutos
deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão eles fazer nas rosas que este poente leva?
se assim quiseres lembrar-te-ei dos Novembros quentes somados ao anoitecer
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Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 19/06/2010 20:18  Atualizado: 19/06/2010 20:18
Colaborador
Usuário desde: 19/10/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3731
 Re: matar-me p/Trigo
Impressão ou vejo uma certa tristeza?

bj
Eduarda


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/06/2010 21:23  Atualizado: 19/06/2010 21:23
 Re: matar-me
Dois objetos poéticos ( a abelha e a estrela)
O poeta está no meio e a poesia ganha forma,
Bela!
Abraço Eugenio,
Edilson


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 23/06/2010 01:15  Atualizado: 23/06/2010 01:15
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17960
 Re: matar-me
Esse poema, de uma tal maneira não acaba, fico impressionada. bjs

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