De mãos dadas

Que lindo e digno de aplausos!

Estou na plateia e sinto os sons das vozes ecoarem, ouço os risos felizes da mãe e do pai em torno da mesa, depois todos correm e brincam, riem e jogam-se no chão ,brincando e dando gargalhadas sem fim...

Não quero jamais esquecer estes sons e se não existirem quero ser capaz de os mudar e transformar fazendo de pai quando sou mãe e de mãe quando sou pai...

Um sorriso nos rostos quero colocar e a tristeza da criança tirar, nem que seja por um momento, um breve momento e por fim descansar sem um lamento, mas com a certeza de que senti por dentro a dor de um grito chorado e sentido da alma da mãe, do pai e do filho que estão sózinhos sem serem completos e o pensamento voa e perde-se no choro perdido do menino da rua que nem pai e mãe tem para calar o seu grito, solto o meu grito da alma e corro disposta a fazer algo apenas com um toque um sinal mas faço algo especial, um donativo tenho afinal... para dar e fazer alguém feliz e até sorrir...

Entendo sua dor, tb estive lá e vi meu marido partir e doente minha filha tive que cuidar sempre sem lamentos de cabeça erguida para ela não perceber que meu coração gemia e caminhava fazendo de conta que tudo ia bem...

Lindo o que escreveu, tocou-me profundamente e não pude deixar de juntar o meu grito ao seu, para pedir, por favor, unam-se pais e mães e amem
seus filhos e vivam felizes e ajudem a fazer feliz alguém.... alguém... alguém...

Beijos amiga querida!!!


Alice Barros

"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora...Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.A capacidade de escolher novos rumos.Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho.Além do trabalho, a ação.E, quando tudo mais faltasse,um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."(Mahatma Gandhi)

"...cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!"
(Augusto Boal)