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Depois que partiste

 
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Depois que partiste

Ainda um raio de sol no poente, existe
Que se debate sem força com a escuridão
Depois do dia que para sempre partiste
A minha alma vive nesta negra solidão

No alto da cidade, num cemitério branco
O teu jazigo se apaga quando escurece
Todos os meses aí deixo cair meu pranto
Quando aos teus pés eu faço uma prece

A noite vai caindo tão vagarosamente
E eu triste e sozinho, quase descrente
Só espero a minha hora também chegar

A insônia me consome pela madrugada
Pois nada sobrou desta vida malvada
Então me ponho desconsolado a chorar.

jmd/Maringá, 09.07.10




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 09/07/2010 14:27  Atualizado: 09/07/2010 14:27
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: Depois que partiste
JOão, gosto imensamente dos teus soneto,mas este está de cortar o coração.Doi tua solidão.


Abraço!

Varenka