dentro do papel que rodeia a palavra...

Vania, houve tempos, e não estão distantes, em que todas as palavras escritas morriam - viviam ! - no papel, hoje são poucas as que ficam nessa forma, envolvidas pela alvura das páginas... - quase tudo é registado em RAM e transferido para os dispositivos de massa (HD,cartões, pen drives, etc..)Cadê a caligrafia, essa marca única de quem escrevia?...Se um dia for necessário "cortar a energia" será um drama sem precedentes ! Até lá, e desejo que isso jamais suceda, ficamos com este maravilhoso mundo novo que nos permite disfrutar, na hora, de coisas tão boas quanto esta tua poesia.

Beijo

Bela viagem pelo mundo das palavras, tão em desuso na arte do papel.

bj
Eduarda

Pois é... Por isso nunca gostei do que os Titãs ( acho que foram eles)cantaram: "palavras são palavras".
Não, a palavra espreme o papel ou o papel espreme a palavra. Portanto palavra é muito mais que palavra. rs, desculpe a viagem. adorei seu poema. bj,
Edilson

Texto poderoso que me lembrou Drummond. Essa metalinguagem, essa dissertação da língua sobre a língua ou a forma que se usa a língua é tema que muito me interessa e encanta. Deliciosa leitura. Beijos meus e mineiros. que eles façam Pouso Alegre em teu coração!

A caneta
é a charrua
com que o poeta
lavra
a sua
palavra...


Um abraçooO!
~~ abilio*

E palavras me faltam... transcedem o papel, muito lindo, beijos enorme...

Se não fossem as palavras, ficaria muito difícil transportar cá para fora os versículos da alma …

Muito obrigada por nos enriquecer com a sua arte e já agora , as sua mãos são lindíssimas ...

Algures digo que o papel é o meu interlocutor válido! Autista, porque falo e ele não é? Não! É-o porque não me quero perder nos meus pensamentos, lendo-os vejo-me, critico-me e talvez me melhore! É-o porque estou cansado de nos inventarmos!
Um beijo por este escrito e por muitos outros.