Quando um homem sente o céu
Ao boiar deitado no rio
O seu olhar já esqueceu
O corpo molhado com frio
E então ele ouve uma canção
Borbulhando risos no ouvido
Embalado por vagas que ao chão
Dão profundidade e sentido
Assim que lançar um braço
E salpicar o sonho sonhado
O ser é refém do espaço
Que o mantém acordado
No todo a esperança não cresce
O Sol não nasce nem cai
Mas todo o homem merece
Lembrar com carinho seu pai