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Espera

 
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Espera

Quando bem longe de mim está
Parece que me falta até o chão
Sinto algo apertar meu coração
Pois não sei quando ela voltará

Fico nervoso, mudo e imaginando
O que será que pode ter ocorrido
O tempo pára, o dia fica cumprido
Será que ela vai voltar e quando

Mas de repente ela bate a porta
Minha ansiedade então é morta
E aí corro para receber o abraço

Ela reclama do trânsito e me diz
Que não dá mais para ser feliz
E andar de ônibus só dá cansaço.

jmd/Maringá, 20.07.10





verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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