Sonetos : 

Poeta perdido

 
O sol, cansado, já quer dormitar
no colo da noite que vem a chegar.
No mar, um caminho, uma larga estrada
de paz, reluzente, de uma luz dourada

Caminho da terra vem um barco à vela,
desenha no céu uma tão linda tela
e o sonho enche a alma de quem molha os pés,
mergulha poemas escritos nas marés

Ditados p´la alma, recheados de amor,
ouvindo sereias que os cantam de cor
sem saber se existe, só vive a sonhar.

E a noite caiu, o sol foi-se embora,
o poeta perdeu-se no tempo e na hora
disse adeus ao sol, abraçou o luar...


Célia Santos

 
Autor
celiacc
Autor
 
Texto
Data
Leituras
786
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 20/07/2010 18:10  Atualizado: 20/07/2010 18:10
Colaborador
Usuário desde: 24/01/2010
Localidade: RS/Brasil
Mensagens: 9299
 Re: Poeta perdido
Querida Amiga
Poetisa Celia!

Que soneto lindo!
O poeta quando começa a colocar no papel o que vai brotando da alma esquece da hora.
E quando nota realmente o sol disse adeus e abraçou o luar.
FELIZ DIA DO AMIGO!!
A ti Poetisa e ao seu amado filho Rui.
Bjinhos
♫Carol

Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 20/07/2010 19:56  Atualizado: 20/07/2010 19:56
Colaborador
Usuário desde: 19/10/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3731
 Re: Poeta perdido p/Celia
Poeta da vida ou vida de poeta, que adorei ler.

bj
Eduarda

Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 20/07/2010 21:39  Atualizado: 20/07/2010 21:39
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11252
 Re: Poeta perdido
A vida do poeta que na poesia abraça e ri ou chora.

Gostei

Beijinhos

Enviado por Tópico
AntóniodosSantos
Publicado: 21/07/2010 20:47  Atualizado: 21/07/2010 20:47
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 997
 Re: Poeta perdido
Um soneto maravilhoso...

Obrigado por um tão belo poema...

Com carinho e Amizade

António Boavida Pinheiro