São armas do amor,
Que nos obrigam a ceder.
Fazem-nos chorar,
Esxudar pequenas partes
Do nosso corpo.
Decadentes lâminas,
Que perfuram sem razão.
Talvez para sentir,
Talvez para adormecer,
O sangue que corre nas veias,
Desesperado por sair
E pintar todo este quadro de dor(mência)
De um vermelho exuberante,
Como um grito de ajuda.
Punhais que me esquartejam a alma,
E penetram a minha pele,
Para que toda a confusão,
Toda a dor e frustração
Escorra, e "desapareça",
Com o simples passar de um pano.
Os punhais, as lâminas,
Cortam
Infligidas pelas minhas próprias mãos,
Dão-me o controlo e o sentimento que preciso.
E depois, a água e o sal das minhas lágrimas,
Lava tudo isso.
E o início,
Retorna a mim.
A poesia é a alma, a alma, somos nós, por conseguinte, nós somos poesia...
Decidi fazer este poema sobre a auto-mutilação...
Um problema que assola cada vez mais os jovens de hoje em dia, e não só no estrangeiro...
Aqui apresento uma versão poética da auto-mutilação.
Imagem: Google Imagens
Música: "Good Enough" - Instrumental by: Evanescence
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