Poemas : 

A TORMENTOSA VIAGEM CÓSNICA

 

Ns meus poemas digo que gostaria
De ser livre como os passarinhos...
De repente me dou conta que os pássaros não são
Tão livres assim... Coitadinhos são escravos
Do espaço-terra de onde nunca poderão sair...

Depois penso no planta terra,
Coitado na sua curel órbita,
Por inércia não pode parar...
E não sei como ele nã fica tonto
De tanto girar em torno do sol
Escravisado pela força centrípta de um lado
E a força centrífuga do outro lado...

E o coitado do sol - uma estrelinha
de 5ª grandeza rebocando todos os planetas
Em torno de uma estrela maior, que gira
Em toro de outra e de tantas outras...
Até encontar um centro onde reina
A paz e a eternidade: A MENTE DIVINA....

Meu pensa fica à deriva no tempo
E eu retorno à minha insignificância
E ao invés de dormir dentro do travesseiro.
Quero descançar e adormecer
Nos vales que ondulam as coilhas verdejantes
Do meu Rio Grande do Sul...
 
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JBMendes
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Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 24/08/2010 12:21  Atualizado: 24/08/2010 12:21
Colaborador
Usuário desde: 24/01/2010
Localidade: RS/Brasil
Mensagens: 9299
 Re: A TORMENTOSA VIAGEM CÓSNICA
Querido Amigo
Poeta Conterrâneo!

Que poema lindo!
Quer dizer que nada é totalmente livre.
Acho que a mente é livre porque com ela imaginamos e viajamos para o infinito.
Que lindo lembrou nosso Rio Grande do Sul!
Sabe poeta, não sei se conhece minha cidade.
Nasci na cidade de Rio Grande, berço da civilização gaúcha. Onde está situada a maior praia do mundo em extensão Cassino com 240 km.
Bjinhos!
♫Carol



Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 24/08/2010 13:29  Atualizado: 24/08/2010 13:29
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: A TORMENTOSA VIAGEM CÓSNICA
A constatação da finitide e insignificância é, se soubermos vê-la como bons olhos, nossa grande possibilidade de crescimento e compreensão. Tudo é possível justamente por isso, por não contarmos praticamente nada no peso geral das coisas. Gostei muito poeta.

Abç


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/08/2010 14:24  Atualizado: 24/08/2010 14:24
 Re: A TORMENTOSA VIAGEM CÓSNICA
Olá, querido poeta, estrela maior dos sentimentos nobres. Adoro ler-te, porque me trazes paz de espírito. És uma flor rara, querido, és o lirismo e a poesia em pessoa. LIndo versejar, bela reflexão. Eu também sinto saudade dos Pampas.

Deixo-te aqui a canção que meu pai colocava, quando eu morava no Sul com ele, todos os dias de manhã para me acordar:

Canto Alegretense

Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e de violão

Pra quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o Sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no rio Ibirabuitã

(refrão 2x)
Ouve o canto Gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhuanduí

E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer

E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão

(refrão 2x)
Ouve o canto Gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhuanduí.

um beijo