Debaixo de uma árvore
ouço o rio passar
perscrutando por entre as folhas
sinto o calor do sol me acalentar.
Fecho os olhos então,
e abro o meu coração!
Sinto uma folha cair perto de mim...
Ou seria ilusão?
Deixo-me ficar
assim somente,
e como sabe bem este ar!
Como alumia e fortalece,
a minha liberdade crescente!
Levanto-me e, com sonoras gargalhadas,
rodo e rodo e rodo...
Abro os braços e abraço
esta simplicidade... esta felicidade!
Misturo as cores da paisagem ao meu redor
e sinto que faço parte
de todo aquele quadro luz!
Eu sou a árvore,
sou o rio,
sou a frescura da relva!
Poemas originais por Tânia Oliveira (Direitos reservados)
(poderao encontrar este mesmo poema e outros no meu blog pessoal:
pena escarlate