Luso-Poemas
 
Poemas : 

ANOITECE TRISTEMENTE

 

O sol sumiu por um vão,
A penumbra canta
como um baixo travado no tempo.
A chuva borra a solidão,
espanta a núvem amarela
acorda o pirilampo e tinge a canção
que a tarde compõem
No oceano infinito da vida...

Do outro lado da tarde,
(e sempre tem outrolado)
os fantasmas de outros tempos
espreitam pelo vão do céu
a terra molhada girando, girando,
no oceano infinito do mundo...
 
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JBMendes
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/09/2010 17:39  Atualizado: 09/09/2010 17:39
 Re: ANOITECE TRISTEMENTE
As imagens sobrepõem-se numa tela pintada de um lirismo que canta uma serena canção.

Abraço, Poeta

Marialuz


Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 09/09/2010 19:34  Atualizado: 09/09/2010 19:34
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: ANOITECE TRISTEMENTE
Belíssimas imagens poeta!

Abraço!
Gê


Enviado por Tópico
Runa
Publicado: 09/09/2010 20:30  Atualizado: 09/09/2010 20:30
Colaborador
Usuário desde: 24/04/2010
Localidade: Santo Antonio Cavaleiros
Mensagens: 1174
 Re: ANOITECE TRISTEMENTE
Um anoitecer triste, mas carregado de lirismo e belas metáforas.


Abraço


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/09/2010 00:23  Atualizado: 10/09/2010 00:23
 Re: ANOITECE TRISTEMENTE
Olá querido amigo! Eis um poema que retrata uma tela ilustrando esse vazio que a solidão nos traz, com primor e lirismo. Tens um jeito único e belo de fazer poemas! Parabéns poeta Mor!

Abraços afetuosos!

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