Amo. Dizes-me Quando...
Não se pode acender um fogo sem uma centelha
Mas o lume já está a brilhar, a beira dos lençóis,
Vejo nos teus olhos de cristal, guia de estrelas
Não há mais nada a dizer, sem segredos em nós.
Nossas mentes, que já estão num ritmo soberano,
Misturadas às loucuras do mundo, a se entregar,
Fazem a noite parecer o dia, ladeira parecer plano,
Cuidam dos nossos corpos sem leis a perturbar.
E fazemos acontecer todas as verdades e mentiras
Conjugando no amor o testemunho da vida vivida,
Da chance apreendida na saudade sem despedida.
Se me possuis, meu amo, sou ainda mais querida.
Ibernise.
Barcelos (Portugal), 12.09.2010.
Núcleo Temático Romântico.