ObRiGaDa!...

Ninguém ouve o silêncioso grito
que pede urgente uma mão amiga,
ninguém sabe do coração aflito
nem desta minha tragédia grega...

E assim tão só como aquele nobre
poeta por aqui deambulo sem rumo...
Minha alma era tão rica, e, pobre
agora está e sem um fio de prumo...

Tenho que fazer do imenso deserto
a travessia e encontrar meu oásis,
tenho que ser eu que me desperto
e da questão descobrir o busílis!

Obrigada a todos que se sentirem
sensibilizados com meu sofrimento,
e quando meus lábios logo sorrirem
mil alegrias enviarei nos ventos!

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