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PEDI PERDÃO À MADRAGOA

 
Tags:  saudade  
 
Entrei no cais da partida
Voltei costas a Lisboa
E comecei a ter saudade.
Mas não tinha outra saída
Pedi perdão à Madragoa
Procurei a Liberdade.

Sentado lá num recanto
No comboio em movimento
Fechei os olhos e chorei.
Lisboa, tinha mais encanto
A partir desse momento
Eu a amaria como ninguém.

Passei Lisboa em revista
Recordei minha juventude
E Lisboa desses dias.
O Coliseu e as suas pistas
Dos trapezistas em altitude
Aos espectáculos de magia.

Pensei ao Parque Mayer
Aos teatros de revista.
E a essas noites de fado.
Às madrugadas de prazer
Não há jovem que resista
Às meninas do Chiado.

Mas eu não te abandonei
Podes crer, eu vou voltar
Para ti, minha Lisboa.
Entretanto sonharei
De o fado ouvir cantar
Nas ruas da Madragoa.

A. da fonseca







SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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Alberto da fonseca
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Enviado por Tópico
Runa
Publicado: 27/09/2010 21:28  Atualizado: 27/09/2010 21:28
Colaborador
Usuário desde: 24/04/2010
Localidade: Santo Antonio Cavaleiros
Mensagens: 1174
 Re: PEDI PERDÃO À MADRAGOA
Acredito que um dia voltarás, amigo. O bom filho à casa torna. Deus te dê saude e tempo para a concretização desse sonho.

Grande abraço.




Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/09/2010 07:48  Atualizado: 28/09/2010 07:48
 Re: PEDI PERDÃO À MADRAGOA
Ola poeta.

Um belo poema saudade que gostei muito de ler
Um dia ha-de voltar Alberto.

Beijo azul


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/09/2010 17:22  Atualizado: 29/09/2010 17:22
 Re: PEDI PERDÃO À MADRAGOA
Olha este teu poema lindissimooooooooo me fez lembrar episodios de minha infancia quando meu avô cantava
"Ès madragoa que és a mãe da minha mãe, ò gente boa do meu bairro escutem bain"

Saudades de meu avô e tu me fizeste sentir esta emoção com teu poema belo!
Beijos meu amigão!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/09/2010 17:29  Atualizado: 29/09/2010 17:29
 Re: PEDI PERDÃO À MADRAGOA
Amigo Alberto

Só agora chego a este seu poema. Que saudades, meu Deus! Da Varanda do Chancelar...

De facto a sua melhor veia é letrista de fado...
Abraço

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