Luso-Poemas
 
Poemas : 

No nada que sou

 
Despida por astros que gravitam em céu aberto
E me salvam das nuvens onde tropeço, incauta
Deslindo o enigma do tempo de ser tanto
No nada que sou
Ao sabor dos aromas do vento
Que trazem e levam a minha própria poeira
E nela me deito e me perco
Sem eira nem beira
Cega de sol e de assombro
Espalho as palavras na areia
Semeio-as nas pedras da rua
Solto enganos em céu aberto
E a alma se despe de mim
Deixando-me nua




Abril 2010
 
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MjoãoMartins
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Enviado por Tópico
franciscopeixoto
Publicado: 02/10/2010 23:53  Atualizado: 02/10/2010 23:53
Muito Participativo
Usuário desde: 12/07/2010
Localidade: ilhavo-Portugal
Mensagens: 78
 Re: No nada que sou
escreves muito bem e o poema esta muito bom e a vida e´ mesmo assim, tem a mania de nos despir a alma e ensinar o nada.

Abraço

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