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Taciturno

 
Desde que adentrara minh’alma, assim taciturno

Já não me resta as claras, nem lampejos

Hoje escrevo longos e infindáveis textos

Mas preferi não chama-los de poemas

Desapego...

Desde que adentrara minh’alma, assim taciturno

Mal sei donde se desenlaça a calma, nada almejo

Canto canções sem fim, assim desvaneço

Soneto...

Desde que adentrara min’alma, assim mesmo, taciturno

Inebriante me deixara a alma, húmido

Não mais navega o meu barco amar

Assim ainda confesso que és amada

Ainda que nesta neblina silêncio nocturno

Nada vejo...


"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."

 
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Junior A.
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/03/2011 13:35  Atualizado: 10/03/2011 13:35
 Re: Taciturno
Adorei seu poema, muito lindo! parabéns


Abraço
Jorge