Eu rasgo os versos que plantei na mente!
E reescrevo meu tom de poesias
Sem rimas fortuitas, nem suadas mãos frias
Divago avante rumo ao sol nascente!
Conduzo o peito com força e destemor
Tiro o choro da criança que me habita
E trago às folhas da poesia o amor
Me sinto forte, com asas de menina!
Já do mundo, não sei o que mais presta
Se tantos olhares eu já imaculei
Mas o ofício do poeta é ter o que não tem...
Tenho então na minha mão o vai e vem
A aguçar a folha alva e disso eu sei:
Quero saciar do poema, a fome que me resta!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)