Há defeito na espera
De quem na espera flutua
O corpo apático balança
Num ir de cá para lá
Ensaiando uma dança nua
O chão cansado olha de revés
Quem espera marca passo no vazio
Tentando vislumbrar através
Do equilíbrio que vai perdendo brio
Aproxima-se a duvida em turbilhão
Mão suada enlaça o corpo
Quem espera (está em dia não)
Até o chão lhe parece torto
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...