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Minha solidão

 
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Minha solidão

Reclamo às pedras da beira das estradas
Por que neste mundo eu sou frágil assim
Choro pelas injustiças que são praticadas
Fere-me tão profundamente o que é ruim

Se até os elefantes caminham em manada
Por que será que ando tão sozinho assim
A minha angústia aumenta na madrugada
E muitas vezes até eu sinto pena de mim

E assim esta solidão sempre me apavora
Às vezes até abro algum sorriso por fora
Mas em meu coração nunca é bem assim

O medo que tenho da morte é besteira
Porque continuar vivendo desta maneira
É melhor que a vida chegue logo ao fim.

jmd/Maringá, 26.10.10







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Autor
João Marino Delize
 
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