Os teu olhos me dizem
As falas que concebem asas
Umas vezes cintilantes
Outras amarguradas
Os teus olhos contradizem
Ás vezes o riso forçado
Agora, eu sei que maldizem
As horas que passam mortas
Por onde deslizam saudades
Deixa que seja o vento
As asas a comandar
Verás que ao teu olhar
Desliza somente o momento
Em que os meus olhos te dizem
Desliza nas asas sem tempo.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...