Poemas : 

Carta

 
 
Malditas cartas que eu escrevo
Onde está exposta a verdade
Vestido estou de negro,
Atingindo a imortalidade
Malditas cartas que eu escrevo

Que amores é que tu guardas?
Ó meu triste coração
Porque é que tanto tardas?
Porque não dizes logo que não?
Que amores é que tu guardas?

No meu coração estão escritas
Cartas despedaçadas
Coração, tu que criticas
Estas vidas desesperadas
No meu coração estão escritas

Estou preso até à morte
Esperando que me salvem
Ai, a minha pouca sorte
Ai, que por mim ninguém vem
Estou preso até à morte

Ai, a minha pouca sorte
Esperando que me salvem
Estou preso até à morte!


Pedro Carregal

Este poema foi baseado no célebre poema tornado em fado de Amália Rodrigues: ''Estranha Forma de Vida''.
Apesar de este poema não chegar aos calcanhares do de Amália decidi publicá-lo, pois quando ganhei inspiração para escreve-lo a voz de Amália soou-me na minha cabeça onde ela cantava a sua estranha forma de vida!
 
Autor
PedritoDomus
 
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