Contos : 

O EXTRAORDINÁRIO ( CAP III )

 
Na casa de Irajá, onde Januário e sua família moravam na época, muitas coisas aconteciam além do relógio falante que dizia o futuro e emitia sons de outras dimensões...
Alguns casos são pequenos, para dedicar um conto inteiro, então relatarei aqui, alguns...
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A CASA ESTRANHA

Certa vez, a esposa de Januário, Dora, teve uma noite muito agitada: Depois de ter tido um sonho estranho, em que ela se via em uma colônia no céu, e pessoas todas vestidas de branco, lhe diziam que ela não poderia estar ali, pois ainda tinha anos de vida na Terra, e que ela teria que voltar ao corpo; Acordando abruptamente, ela queria se levantar da cama, e não conseguia, uma força lhe segurava...
Ela ouviu a torneira da cozinha abrir e um barulho forte de água caindo não parava, e Dora imaginou que a pia estivesse transbordando já, mas sabia que todos na casa estavam dormndo, não seria possível que alguém tivesse aberto a bica de propósito, aquelas horas da madrugada!
Ela continuava tentando se levantar e não conseguia, quanto mais fazia força, mas era empurrada para se deitar...
Passados uns minutos, ela finalmente conseguiu se desvencilhar daquela força estranha, e se levantou para ir até a cozinha, certa de que encontraria a cozinha toda molhada...
Qual não foi a sua surpresa, porque tudo estava sequinho, a torneira fechada, nada de molhado na cozinha!
Ela voltou a se deitar, e contou tudo para a família pela manhã, ficou surpresa de saber que eles não escutaram nada, durante a madrugada...

Outra vez quando um parente de Januário veio a falecer, numa cidade distante, em Valença, eles souberam do fato, e logo após ficarem sabendo, o lustre da sala que era artesanal feito em cordas de sisal, começou a girar sem parar, como se fosse um ventilador de teto... Ficou assim por uns 10 minutos, girando, até parar finalmente...Todos se arrepiaram!

Nessa casa também se viam luzes azuis, aparecerem do nada, de vez em quando, e aromas de perfume surgiam juntos...
Além de luzes se acenderem e apagarem, objetos sumirem e depois de uma ano exatamente, aparecerem sem explicação, no mesmo local que haviam sumido antes, como foi o caso de uma agenda, da filha do meio, de Januário...
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OVNIS

A avó e a tia de Dora, também tiveram seu caso de extraordinário, mas com OVNIS!
A casa delas ficava no bairro de Vista Alegre, e a rua era sem saída, com uma chácara fechando...
De noite, a avó de Dora sempre ia dar comida aos cães da casa, era um quintal muito grande, e ela os chamou, mas como não vinham ela foi até o meio do quintal levar a comida e sua filha tia de Dora, estava na casa dos fundos, fechando a janela para dormir, dado o adiantado da hora, que era por volta de 11 da noite...
Foi quando uma nave enorme, arredondada, parecendo mesmo um prato deitado, cobriu as duas casas e a tia de Dora ficou paralisada do lado de dentro e a avó dela, do lado de fora, no meio do quintal, juntamente com os cães que silenciaram também...
Ficaram sem fala, queriam gritar, chamar alguém, mas nada!
Um calor estranho subiu pelo corpo delas, e as luzes coloridas começaram a piscar, um barulho se ouvia, vindo da nave...
Tão rápido como apareceu, ela sumiu... Naquela noite, não conseguiram dormir mais, e pela manhã descobriram que praticamente todos da rua que estavam acordados naquele momento, viram também, a notícia se espalhou e até um jornal apareceu, mas depois tudo foi esquecido...

O irmão e a cunhada de Dora, também viram um OVNI:
MAS EM OUTRA ÉPOCA, E DE FORMA ESPIRALADA, DIFERENTE DO QUE SUA AVÓ E TIA, VIRAM EM VISTA ALEGRE...
Foi no dia do aniversário de um aninho do filho deles, 10 de Dezembro de 1997, quando voltavam do salão de festa, de carro, e quase chegando ao condomínio avistaram uma espiral colorida no céu.
Pararam o carro, e ficaram observando...
Em um estado meio que catatônico, entorpecidos, assim como havia acontecido anos antes, com sua avó...
DEPOIS, QUE A NAVE FEZ ALGUNS MOVIMENTOS NO CÉU, FOI EMBORA, E ELES RETORNARAM À VIDA NORMAL, SEM CONTAR AOS OUTROS QUE NÃO FOSSEM DA FAMÍLIA...

(Continua no próximo capt...)
 
Autor
FátimaAbreu
 
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