foi num dia frio de inverno,vocês verão. esperava sentir a tua mão que não veio.esse calor vital que me sustentava pelos dias frios. aquela minha mão na tua desprendeu-se do meu corpo.desapareceu do teu.pendeu no vácuo mais escuro e negro da noite nua.talvez caísse .não sei onde .como um açoite,pisou-me o sangue, estancou os rios,gelou-me a carne. foi num dia frio e torto de não verão. fiquei sem mão.
não sei com que parte do meu corpo escrevo agora toda esta escuridão.
acho que isto veio da minha cabeça.é lá que começa o sentir e continua a ser de lá que vem a capacidade de "organizar" o que há fora e dentro de nós. o discurso também.e de o "desorganizar" até. e a cabeça ordena a mão.
o coração bate.depressa,devagar.aperta ou relaxa.mas é na cabeça que tudo começa e acaba,afinal...
um beijinho,ricardo.e obrigada.por essa tua cabeça linda. e por leres.
triste rima em ão
Re: amputação
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
