Poemas : 

Irreal

 
Um caminho sem fim ladeado de sonhos
onde se bebe saudade a cada passo,
ao longe, um abraço
de ninguem que se conhece,
um beijo profundo
que jamais se esquece.
Há uns lábios no ar
enviando beijos,
mil flores perfumadas
explodindo desejos,
há almas presentes
de corpos ausentes
num dançar alado,
sonho, fantasia
do poeta inspirado...

Chega o fim do caminho...

O poeta acorda
e regressa agora
ao seu mundo real...

Há poesia viva,
pois o poeta escreveu
o sonho que viveu
e feliz ficou,
mas logo de seguida
o sonho acabou...
...tudo volta ao normal!


Célia Santos

 
Autor
celiacc
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1090
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 15/11/2010 16:55  Atualizado: 15/11/2010 16:55
Colaborador
Usuário desde: 24/01/2010
Localidade: RS/Brasil
Mensagens: 9299
 Re: Irreal
Querida Amiga
Poetisa Célia!

É verdade poetisa!
O poeta quando escreve traça uma vida de sonhos e vai até quando termina o seu poema.
Terminado o poema finda o sonho acorda para o seu mundo real.
Bela inspiração!
♫Carol

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 15/11/2010 17:08  Atualizado: 15/11/2010 17:08
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: Irreal
Poetisa Celiacc,

Se não fosse o poeta a poesia não existia,que o sonhe
continue. Gostei muito da poesia!!!


Beijinhos
Varenka

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 17/11/2010 21:08  Atualizado: 17/11/2010 21:08
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11076
 Re: Irreal
Celinha,
A capacidade que o poeta tem de se abstrair da realidade é o que o distingue dos restantes mortais. Ainda bem que assim é.
Beijinhos
Nanda

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 05/12/2010 10:04  Atualizado: 05/12/2010 10:04
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11076
 Re: Irreal
Celinha,
Esse é um embate que doi na alma do poeta, sempre sonhador, o momento em que se vê forçado a confrontar com a realidade.
Lindo, Lindo!
Beijinhos
Nanda