a vander piroli, mestre do conto, consagro, em memória.
foi no seminário que desaprendi a rezar
o amor a deus nunca existiu
olhava os monges de são bento
e deles só me fascinava o canto
mas eu nunca soube cantar
senão a bossa-nova
:eu já adorava o jobim
e vinícius para a desgraça da minha vaticinou:
- vai ser poeta
nunca amei nenhum poeta na adolescência
além de vinícius
eu devia estar pensando em deus
não num velho enchendo a cara de uísque
mas a arrumadeira - helena - pegou
numa parte minha onde não devia
não só pegou como colocou a boca
depois abriu as pernas
tinha os pelos ruivos eu vi
ela me disse enfia tudo
gemeu um pouco
eu lembrei palavras da igreja:
- eis o místério da fé
saiu de mim uma coisa branca
minhas pernas tremeram
e me minha boca se encontrou com
a boca de helena
gozou? ela me perguntou sorrindo como uma menina triste
- quero mais, ela falou
e mexeu nos meus pelos. me masturbou. e eu gozei de novo, dentro dela.
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julio,in assim escrevem o paulistas
Júlio Saraiva
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Re: QUASE PRECE PARA UM ANJO SEM DEUS
