Esqueço-me do silêncio
Da tua aventura
Pelos vales, caminhos
E perdura
O sentimento que tenho por ti.
Ai, ai, a fome
Do ventre de tal criança
Morta de sede e de Esperança
Pelo sentimento que tenho por ti.
Não saberei
Porque canto a amargura
Doce é minha doçura
Sofro em meu Sentimento.
Viverei alegre
Mas não sei o saber de amar
Ai, a Glória de tal virtude
Ai, vivo neste queixume.
Pára.
Pára no tempo, parado
Vive o flagelo, gelado
Que fortalece
O terror.
Mata a minha sede
Ai, mata-me, a minha sede
Solta-me dos teus dedos
De tormento de paixão.
Pedro Carregal