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Meu Afélio

 
Ansiando pela glória de outrora
Em elísios devaneios
Queima com um brilho fatal
Um confuso espelho de almas
Dança com os ventos gelados
Em tuas visões tão sanguinárias
Espia pelas margens do Estígio
Onde jaz escondido um pálido segredo

Ouve com atenção...
Os chamados sedutores da Sirene
Anseie pelos dias em que alegre tu era

Ligado por juramento a um segredo
Um devoto do arcano
Lamentando uma vida contigo
Um descendente do aquoso angênteo
Transe de tua fragilidade
Atura o anêmico exsangue
Olhar para além das pálpebras fechadas:
o enigma de todos os mistérios

Cruzando na vida... meu coração
que brilha de tempos em tempos...
Eu estou fraco, muito fraco...

Um ciclo celeste vazio e sem vida
Tristeza ofuscante
És precioso para mim, Afélio
Teus são os campos onde definhamos quietos
Exaustos no teu mundo lívido
Meu Afélio
Em um espelho quebrado
Onde os véus da noite e do dia se parecem um só
Possam tuas pálpebras se reunirem novamente em uma vasta e frágil cruzada
Avigoramento de dor impregnam este tempo...

 
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Felipe.
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