Poemas : 

Lapa

 
Tags:  amor    poesia    noite    liberdade    loucura    lapa  
 
Open in new window



Na lapa da lapa
a vida é um tapa
e o fundo fecundo
de uma nova lata

(vazia)

suor da suada cerveja
corpos, copos e poesia
embaraçando a razão
para que ninguém veja
quem corteja
vicejando na orgia

É noite e a vida é apenas, apenas um dia.



Ana Lyra

 
Autor
anakosby
Autor
 
Texto
Data
Leituras
10506
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
12 pontos
4
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 02/12/2010 02:15  Atualizado: 02/12/2010 02:15
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: Lapa
Gosto da Lapa apenas para dançar e pára por ai.Amo dançar.

Gostei do poema.

Karla B

Ps:estou falando da lapa aqui no Rio.Será a mesma?


Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 02/12/2010 02:46  Atualizado: 02/12/2010 02:47
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: Lapa
Você falou em Lapa e eu lembrei dessa letra maravilhosa do Chico aqui... Nada a ver, mas a Lapa era o bairro da malandragem e da boemia...



A Volta do Malandro
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Eis o malandro na praça outra vez
Caminhando na ponta dos pés
Como quem pisa nos corações
Que rolaram nos cabarés

Entre deusas e bofetões
Entre dados e coronéis
Entre parangolés e patrões
O malandro anda assim de viés

Deixa balançar a maré
E a poeira assentar no chão
Deixa a praça virar um salão
Que o malandro é o barão da ralé

bjs Aninha

Enviado por Tópico
Julio Saraiva
Publicado: 02/12/2010 07:41  Atualizado: 02/12/2010 07:57
Colaborador
Usuário desde: 13/10/2007
Localidade: São Paulo- Brasil
Mensagens: 4206
 Re: Lapa p/ana
o visual dos arcos já não éo mesmo. velho reduto de malandros, terno branco navalha no bolso de trás: madame satã - viado, mas temido por todos: enfrentava a polícia no braço -, miguelzinho, camisa preta e outros mais. sambistas geniais, boêmios e uma pá de vagabundos. hoje a lapa ganhou um trato e foi invadida por gente de outra classe social. claro que não conheci a verdadeira lapa, mas sei de histórias contadas por colegas de jornal.a lapa maquiada virou cult, uma espécie de vila madalena de são paulo.mas respira. cadê os seus malandros, velha lapa?

lindo o poema seu ana.pura memória, a começar pela foto que o ilustra.

júlio