Poemas -> Góticos : 

SOLIDÃO MALDITA

 

SOLIDÃO MALDITA

Afasta-te vento estás a zunir.
Rituais macabros, agourentos.
Basta-me o desespero, chega de zurzir.
Vás para longe, azarento.

Lôbrego caminho. Estou gelada, morta..
Expus as vísceras, dilacerei o coração.
Por ti fui vencida, solidão maldita.
Mataste em meu peito toda a paixão.

Estás realizado, obtiveste teu intento.
A apodrecer está o sentimento
Sepultado vivo sem caixão.

Envenenei-me com um copo de martírio
Vítima fatal do suicídio
Vagarei sem rumo na escuridão.


"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)
Open in new window

http://taniamarapoesias.blogspot.com


 
Autor
Tânia Mara Camargo
 
Texto
Data
Leituras
1056
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/12/2010 01:02  Atualizado: 05/12/2010 01:02
 Re: SOLIDÃO MALDITA
Ola, sempre um prazer ler bons sonetos! Beijos!