ATÉ QUANDO? (O Difícil Mundo dos Idosos)

Que visão atenta para essa triste realidade, amigo poeta! O paralelo dos asilos com o cemitério dos elefantes foi toque de mago. Parabéns pela escolha do tema e pela sutileza decantada. Um forte abraço do amigo Gyl.

Concordo plenamente. É triste que os nossos velhos (sem desmérito, porque a palavra é bonita!) são cada vez mais votados ao abandono, carentes de afectos, ausentes de vitalidade, vivendo à espera do dia derradeiro.
Bj
Célia Gil

Muito boa tua reflexão e tua analogia...sabes, eu não entendo esse desrespeito pelos idosos...aqui no ocidente chegou rápido demais esse comportamento desprezível...esta nova sociedade vê nossos velhos como fardo e não lucrativos...me parece que as sociedades orientais agem com mais respeito e carinho por seus idosos... Parabéns, um tema generoso que mostra uma triste realidade. Abraços Alice

Por isso Nélson Rodrigues já dizia: 'jovens, por favor envelheçam". Mas infelizmente a falta de dgnidade é profunda nos seres humanos e a cada dia ficamos mais distantes dos bons sentimentos, tanto quanto da fotografia... bjs e obrigada

O idoso na sociedade de consumo das sociedades "ditas" democráticas tem valor "zero". Só vejo isto a piorar. O idoso é uma estatística, um estorvo ao estado e, porque não dizer, à muitas e muitas família. A elegoria do elefante é válida e verdadeira. Por outro lado há aqui a arte da tua poesia a se impor um necessário desconforto ao leitor.

abraço Arlindo
Gê

Maravilhosa reflexão!Estranho que as pessoas não pensem que vão chegar lá também.

Karla B

Poeta Arfemo,

Apraz-me ler algo cujo conteúdo seja profundo, bem como, a substância e propósito nos leve à meditação.

Assim me aconteceu ao le-lo


Maravilhada!

Um Beijinho
Assiria

o pesadelo da insensibilidade
destroça a humanidade!

Saudações!


Abilio*

Triste fim dos elefantes e dos homens sem esperança. Arfemo, adorei esse seu texto, com uma complexidade e contexto bem propício aos tempos de insustentabilidade, beijos, boas festas.