Cantos de saudade Florescem na minha boca Invocando a tal vontade De amar sem me tornar louca.
São as palavras da verdade Que se escondem com razão, Pelos rastos da insanidade Nos labirintos do coração.
Enquanto eu me imploro Sem motivo para ir, Rogo pela vida que foi minha O meu sangue, que ainda escorre, Pelas feridas gastas Pela palma da tua mão.
Implorei morte da sanidade Pedi a loucura o seu vicio, O meu pranto cheio de riso É hoje uma cama solitária De um rosto escuro Onde os teus lábios apodreceram.