Sonetos : 

Morro das Cruzes

 
Em cada uma, sonhos estilhaçados,
Entre rostos perdidos das luzes...
Das obras dos condenados,
Enterrados no Morro das Cruzes...

Lá, onde todo dia sopra o vento,
Cantando a melodia do medo...
Assegurado por um novo advento,
Escrita pela maestria de um aedo...

Que nasceu filho do escuro,
E equilibrado sobre o muro,
Ele um dia morreu...

E as lembranças do que fora seu,
Levadas ao confim do inferno,
Transformando-o em um ser eterno...

 
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marco_ramos
 
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