O tempo é o sutil espírito delgado
Que me enovela, me guia….
Até a bifurcação do horizonte
Nesse ínterim de alternativas
Hábil, escolho ser sua aliada
Na alvorada, beijar seus olhos,
Viver de ímpetos, gozar a vida.
Quando entardecer à meia luz
Sentir a toada de uma prece,
Meramente encontrar a satisfação
De cada instante, senti-lo único.
Preparada experimentar
As trevas da obscuridade
Docemente beijar a boca do sol
Que cai abaixo do horizonte...
Na companhia das circunstancias
Alçar último voo no espaço misterioso
Aliada ao amado algoz, Tempo!
Lufague