Sei-te parte de mim, do meu sentir
Do meu olhar, mesmo de olhos fechados
Em madorna, ou então amedrontados
Pelo incerto, de que não me saibas ouvir
Sei-te parte de mim num tempo advir
Por onde os nossos passos livres, cruzados
Nos levam mesmo quando estão parados
E nos impelem a subir, o mais além que possa ir
O nosso crer, sei que algo pode acontecer
O dia pode emudecer, a noite adormecer
Até os rios pedem secar, e os peixes fugirem
No mar alto voltarem a morar, eu sei
Que és parte de mim, sei assim que te olhei
Que tu e eu somos vontades a afluírem
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...