VINTE ANOS DEPOIS...

nós morreremos ainda mais cedo na memória dos homens que nos conheceram e amaram:assim que eles morrerem também.mas na memória do Homem,o que é que fica?e como usará o Homem do futuro o que aprendeu?sinto que tanto de importante foi esquecido já,ou mal aprendido,ou mal usado,ou deturpado,ou corrompido...
há homens que vêm ao mundo e espalham sementes.cumprem a sua parte.nada mais podem.e já é tanto.

um beijo,e que esse sorriso,a existir,nem que num breve momento,corresponda a uma importante lição,inconscientemente aprendida.um brinquedo serve sempre para dar prazer e ensinar algo,de forma lúdica.

Sem querer aclarar o sentido do poema, porque poema é para ser sentido,sinto nele uma mensagem oculta de amor, orgulho próprio sem vaidade. Bonito!

carinho, Lu

A lembrança pode ser breve mas o que deixamos cá podem so gostar de nós meia duzia mas essa meia duzia ira nos lembrar com alegria e para eseses estamos vivos na mente deles de certo modo
Abraços

Como se fosse fácil te esquecer...nem agora, nem daqui há vinte anos.Tua presença é a diferença que acorda e faz pensar.

Meu Poeta, te adoro.

Ka

Forte o poema, para não ser esquecido.
Tenho dias também assim, em que me apetece ser lembrada por um qualquer inocente e pueril esquecimento, sei que entende.
Um beijo, Júlio.

Um belíssimo texto, que me fez lembrar outro também indiscutivelmente belo, de Alberto Caeiro e que se intitula "Se depois de eu morrer", nomeadamente quando diz:
"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,/Não há nada mais simples/Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte./Entre uma e outra cousa todos os dias são meus.
(...)
"Um dia deu-me o sono como a qualquer criança./Fechei os olhos e dormi./Além disso, fui o único poeta da Natureza."

Era tão bom que assim fosse, tão simples e natural. Nós queremos ser eternos e nunca nos convencemos de que o dia chegará e de que, aos poucos, vamos sendo esquecidos.

Cumprmentos,
Célia

Agradeço tua visita em minha página e o comentário deixado! Um abraço!

O poeta divaga, a senhora morte há de visitar
a todos, mas com certeza há nomes que não serão esquecidos. Júlio Saraiva!
bjs

Sentimos os melhores sabores da vida, quando estamos conscientes da transitoriedade dos desejos e dos lampejos dos sonhos lembrados.
...

Adorei o comentário sobre meus poemas.Adoraria enviar minhas Obras Completas a ser editada brevemente, para que faças algumas observações na orelha do livro. Um grande abraço.