Luso-Poemas
 
Poemas : 

AFINIDADES

 
Não seria eu mesma sem o sentir
De finas meias a lapidar-me as pernas
Como canções de além-mar numa tarde poente.
Não saberia dizer o que me toca: se o sentido ou a palavra; se a astúcia ou a revolta
Só assim me saberia entender...
Só assim no calar da boca a extinguir a fala
Estaria a pensar alto outra vez...
Só assim conseguiria me decifrar
Como o clima e o vendaval...quem saberia explicar?
Somente assim afinada à tua alma de forma gradativa soubesses me entender...
Pareceria muito fácil se não existisse a poesia em mim!

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
799
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
4
0
0
Recentes
O silêncio
Oásis
DÚVIDA
SONETO AO AMOR
RESPIRAR
Aleatórios
INDECIFRADA
UNS DIAS SOLITÁRIOS
CONFESSANDO AMOR
LOUCURAS DE UM SONETO
A LETRA A
Favoritos
Rosa Tardia
Porto
Rosa de sal
Vida simples
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Índio
Publicado: 17/01/2011 19:44  Atualizado: 17/01/2011 19:44
Da casa!
Usuário desde: 23/12/2010
Localidade:
Mensagens: 493
 Re: AFINIDADES
Gostei de te ler Ledalge. Vou referir esta frase que gostei imenso:

" Pareceria muito fácil se não existisse a poesia em mim!"


Beijos


Joni


Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 17/01/2011 19:59  Atualizado: 17/01/2011 19:59
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: AFINIDADES
Não se decifre Núria e continue no premiando com sua poesia.

beijo
Gê

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre