Que somos nós para julgar o certo ou errado,
E impor regras que nunca foram criadas,
Fazendo do medo nosso maior inimigo,
O grande inimigo do amor.
Talvez contar a verdade fosse mais fácil,
Se não existe a condenação,
Mesmo que seja difícil,
Tentar sentir mais com o coração.
Um dia todos crescem,
Os filhos se tornaram pais,
E no mais tardar se tornarão avós,
Seguindo o ciclo da vida.
Mas o homem criou regras para defender suas causas,
Impondo a sociedade um pensamento retrógrado,
Nossos pais nos julgam sempre errados,
Mas quem dirá com certeza que eles sempre estiveram certos.
A idade não significa nada perante a vida,
Muitas pessoas “velhas” deixaram a vida passar,
Esperando que ela chegasse,
Sempre se caracterizando no verbo julgar.
Aprendemos mais com os outros,
Do que com nós mesmos,
Enxergamos nossos defeitos,
E passamos a aceitar nossos erros.
Mas ser uma decepção na vida de pessoas que amamos,
Machuca mais a nós mesmos do que a eles,
Que ao menos poderiam parar para nos escutar,
E poder passar a sentir.
É errado ser falso,
E ser sincero de mais? O que é?
Será que existe um equilíbrio entre eles?
Quem sabe um meio termo.
É difícil aceitar que as pessoas crescem,
E que a inocência é deixada de lado,
Mas quem é que entende,
Nesse mundo tão conjugado.
Tatiane Nunes Freire