Poemas : 

»» Onde estás »»

 
Onde estás
O grito fala a ausência
Parca em reticência
Onde estás
Pergunto ao dia que nasce
À água que corre da fonte
Á cegonha que voa livre
À giesta em campo agreste
Onde estás
Pergunto à alma dos mortos
À dor que curva as costas
À enxada que caleja
Aos pés que estão doridos
Àqueles olhos sofridos
À fome que mata a esperança
Onde estás

Chamo por ti noite e dia
Igualdade é sonho antigo
Está ausente, é razia
Em estômago de pobre aflito.

Antónia Ruivo http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/03/2011 20:49  Atualizado: 03/03/2011 20:49
 Re: »» Onde estás »»
Lindo poema. Parabéns!

Beijos com carinho

MÁRCIA ROSAS