Poemas -> Amor : 

INSONIA

 
Acordei até mais cedo sob raios solares!
A vidraça da janela reflete um tom vermelho...
E semi-adormecido vejo com pesares,
A minha triste imagem ante o espelho!

A minha barba já começa a crescer!
A minha estada no campo me deixa à vontade...
Quisera aqui eternamente viver,
Beneficiado pela ingerência da austeridade!

Mas nesse paraíso predomina a tua ausência,
Que agora se amplia sem a minha anuência,
O que me deixa entristecido!

Mas sei... Isso é um estado passageiro!
Tal o vento que no momento circula ligeiro...
Deixando o meu corpo de saudade enrijecido!


 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
Texto
Data
Leituras
1738
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Raul Cordeiro
Publicado: 21/09/2007 17:05  Atualizado: 21/09/2007 17:05
Membro de honra
Usuário desde: 23/07/2007
Localidade:
Mensagens: 598
 Re: INSONIA
Parabéns Jairo, você estava inspirado:

Uma oferta para você:

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=18070

Raul Cordeiro

Enviado por Tópico
Nilton
Publicado: 21/09/2007 17:37  Atualizado: 21/09/2007 17:37
Muito Participativo
Usuário desde: 13/09/2007
Localidade: Brasília - Distrito Federal
Mensagens: 52
 Re: INSONIA
Muito bem Mestre!
Uma poeseia Erótica...
Brigando com a possibilidade de não mais fica "enrijecido".
Continuas brincante com as palavras e sentimentos.

Os meus Prabéns, Grandioso Versejador!

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/12/2007 13:06  Atualizado: 13/12/2007 13:06
 Re: INSONIA
UMA INSONIA PASAGEIRA, TAL VENTO CIRCULANDO, MAS NESSE PARADISICO LOCAL QUE DESCREVE, COMPANHEIRAS NÃO LHE DEVEM TER FALTADO, ATÉ A BARBA ESSA CRECEU E A SAUDADE ENRIJECEU TAL O CLIMA QUE POR LÁ VIVE, GOSTARIA DE TER ESSAS INSÓNIAS TAMBÉM, POIS VENDO ME AO ESPELHO REPARO IGUALEMNTE NA MINHA TRISTE IMAGEM JÁ CAMINHANDO PARA A VELHICE, MAS SEMPRE JOVEM NO CORAÇÃO.

UMA VEZ MAIS A DOREI SEU POEMA, É MAGISTRAL.
Open in new window