Poemas : 

CARTÃO –DE- VISITA À COVINA

 

Oliveiras a perder de vista,
hortas amanhadas aqui e ali,
não há quem bem resista,
de visitar minha Terra assim.

Cerejeiras cor de carmesim,
pessegueiros a todo o redor,
com tudo isto visto daqui,
sabe dos cuidados e do amor.

Na madeira que faz a ponte
brotam as silvas bem pretas
subindo para lá do velho monte
onde o silvedo abre gretas.

Altas nogueiras para lá do céu,
colmam o chão de nozes,
quem as come chama-lhes pitéu,
dizem-no as várias as vozes.

Nascem pereiras e macieiras,
da boa terra, que aqui abunda,
nascem os frutos de mil maneiras,
neste chão de terra fecunda.

Aqui temos frutos todo o ano,
morangos crescem na areia,
e é assim que vamos levando
o nosso canto de sereia.

Quem aqui vier que venha
por bem, delicie-se com a fruta,
tenha cuidados com a penha,
e não se perca na santa gruta.

Depois convide os seus amigos,
a visitarem-nos cordialmente,
amigos vossos são nossos amigos
que isto é Terra de boa gente.

Jorge Humberto
29/04/11

 
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jorgehumberto
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/04/2011 17:51  Atualizado: 29/04/2011 17:52
 Re: CARTÃO –DE- VISITA À COVINA
Todo o poema é um êxtase para quem o lê... e dá muita vontade de visitar a sua Terra.

Destaco:
"Oliveiras a perder de vista,
hortas amanhadas aqui e ali,
não há quem bem resista,
de visitar minha Terra assim."
´
Um retrato fiel da minha Terra.

Adorei!
Beijo,

Maria