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Cena de Perda

 
Ventos de um sonho agonizante, uma tempestade sem véu
Uma vez mais a chuva caiu - fria, triste e frágil
Ó,aqueles tempos chorosos, tudo em minha vida é uma mentira
Uma interminável torrente de lágrimas angustiantes, ó, contemple-me chorar

Da aflição de uma criação manchada veio minha tragédia
o lacrimejo é minha luz - tocando seu sepulcro novamente
Ó, esta cena da perda sempre presente dentro de mim
Ao fundo distante do obscuro eu queria poder voar alto agora

Não obstante ela roubou meu orgulho - Eu me mantenho em suas mentiras
Não obstante chorei um aceano - e viajei por sua longitude e imensidão
...minha estrela sempre brilhará

correndo infinatamente no profundo de suas correntesas obscuras;
os teares desarmônicos
Em meu triste oceano mente o amor que eu perdí...
...pelo paraíso, minha angústia

Devore minha alma assim que eu penetrar as trevas e a frieza
Derrubados dos domínios dos céus - a vingança declarada
esta cena de perda, um empério do desânimo arruinado;
Um caminho decadente a guiar para longe sempre interrompido.

Não obstante, eu me mantenho em suas mentiras
Não obstante chorei um aceano

"De todos ela tem a homenagem - mas de mim não...
eu batalhei contra ela, como eu batalhei no mais alto paraíso - através de toda a eternidade,
a os mais profundos abismos de Hades, e as intermináveis vinhas do espaço,
e o infinito das eras ilimitadas... tudo, tudo, eu disputei..."

 
Autor
Felipe.
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