Poemas : 

Do querer à razão, só silêncio

 
…não há esboços
nem contornos súbitos
…não há voz,
dum vazio liquido…

Em silêncio,
rasgo o inesperado
com essências da razão
que trago presa a mim
em raízes de simetria
…o fruto do querer,
plantado no bravio
dos lábios que invento!

Depois
um poema sem lua
e sem docas de frio
que dorme no meu tempo
…junto dos dedos
vontades amplas
que os olhos cobiçam,
ancoradas no gesto
do mesmo sonho
…da face ao esqueleto,
demora-se uma lágrima.



 
Autor
José António Antunes
 
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