Sonetos : 

Em nome da poesia.

 
Em nome da poesia.

Desfraldei as palavras uma a uma
Deixei-as levar na ilusão e na emoção
Segredei-lhes os meus encantamentos
Deixei-as escrever o meu amor, a minha vida...

Eram palavras sinceras, esbeltas e profundas
Cheias de idéias, cheias de sabedoria e amor
Delas escrevi muitos sonetos, às vezes trovas
Mas as que mais amo é as dos meus poemas...

Aqueles que minha alma eleva, deixa fluir
Repletos de paz e esperança de novos escritos
Por vezes chorando, pelas injustiças vistas...

Sou poema, poema do amor, poema da paz e alegria
Poema da ilusão, poema da revolta, de felicidade e da dor
Mas não crio ilusões, pois esta será sempre a minha sina...



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Betimartins
 
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