Poemas : 

Exausto pela Cidade.

 
Tags:  eu    sou    cimento.    feito.de  
 
Respiro poeira,
Restos soltos do meu passado,
Colorindo caídos em repouso,
Pintam de cinza,construções desse mundo novo.

Pedaços mortais sussurram invisíveis,
Envoltos em luz solar se perdem entre fios de esquecimento.
Do asfalto erguem-se apertadas colunas humanas
Lembranças sensíveis no desenho das esquinas
No cimento,camadas de anarquia legalizada.

Metrópole,acelerada em progressão,
Geométrica,verticaliza nossa vertigem inspirada.
Céu pálido de nuvens inorgânicas e tóxicas.
Incenso inválido,poluindo nossa pátria industrial.

Monarcas nus caminham maquiados em preto e branco.
Se asfixiam no brilho nublado,
Vapor das escuras linhas de carvão amargo,
Estacionado num limite intuitivo...
Vejo o mundo do precipício agudo.

Os cantos que definem meu espaço sobrevivente se diluem,
Questiono essa paz de angustia nos olhares borrados,sonolentos.
E o eixo cresce em ascensão,
Os barracos marrons escorregam pelas laterais das extremidades geológicas.
Enfim passam os dias logicamente numerados pelo excesso
Pulsa alegre o sorriso do menino voando em seu quadrado.
Armado um menino protege sua revolta,
Sangue na sarjeta oferece calor aos corredores esquecidos.
Os dias passam,quando me encontro comigo...
Ferido,o dia segue sem outros ruídos.

Silêncio monótono que creio ser estéril...

 
Autor
Anjuh223
Autor
 
Texto
Data
Leituras
892
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/07/2011 22:55  Atualizado: 02/07/2011 22:55
 Re: Exausto pela Cidade.
VIVER HOJE NAS GRANDES CIDADE É FAZER LOUCURA, DEIXO MEU ABRAÇO