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A fada e a Clarinha

 
A fada e a Clarinha


Era uma bela floresta, com grandes clareiras e riachos e outras coisas de encantar, claro era a floresta mágica da minha avozinha. Um dia ela me levou até lá, mostrou-me tudo com aquele amor desmedido, cada animal tinha nome e cada planta ela sabia quem era e desde quando ela estava ali, cada coisa era lembrada por ela. Agora entendia o seu sumiço de horas a fio ela ali que ela passava seu tempo.
De repente a minha avó pega num esquilinho bebê, cuida dele estava ferido e gentilmente o passa para mim e fala:
- Oh, Clarinha olha para este pobre animal se eu não viesse aqui ela ia morrer, fica aqui com ele e não saias daqui de forma alguma que eu vou tratar um lobo ferido e volto já.
Clarinha fica quietinha brincando e falando com o pequeno esquilo, mas de repente escuta alguém a cantar e era tão bonita a canção, vai de encontro a voz que escuta e vê uma linda borboleta, grande com rosto de menina.. Sem medo ela se aproxima e pergunta-lhe:
- Quem és tu? Tu falas? É, uma borboleta tão bonita e estranha.
A Borboleta voa em redor da Clarinha e resmunga:
- Clarinha que afirmação mais tola, ora sabemos que sou linda por demais, sou uma fada da floresta.
Clara estava fascinada, estava encantada com todas as descobertas feitas ali, a borboleta parecia ler seus pensamentos e divertida ela começa a cantar:
- Ai! Ai que a floresta vai conhecer a nova fada Clarinha. Que bom é ter uma nova fada ainda por cima criança e pura.
Clarinha não estava entendendo nada e quis foi brincar, enquanto voava ela libertava estrelinhas brilhantes, pareciam poeiras de luzes no ar, ao mesmo tempo varias flores dançaram no ar, e quando o sol rompia pela clareira, era um cheirinho mágico e delicioso.
- A minha avozinha podia demorar muito mais, assim podia conhecer os teus amigos Fadinha Borboleta.
A fadinha riu bastante, estava muito divertida com a menina Clarinha e sabia que ia ser uma grande curadora e guardadora do segredo da floresta mágica.
Por falar em avozinha onde ela anda, pensa a Clarinha,, que anda ela aprontando, a fada parece ler os seus pensamentos, logo a distrai com um nascimento de coelhinhos, ela estava encantada por demais.
Queria pegar neles, claro que não podia, mas eles eram tão fofinhos, tão bonitos que queria os levar para casa.
A Fadinha quis afastar de tudo e todos, era chegada a hora, ela tinha que aprender os seus dons, ajudar a curar os animais doentes, com o seu cordão mágico ela faz aparecer uma lebre com sua pata partida. Clara logo corre para auxiliar e fala triste:
- O lebrezinha se minha avozinha estivesse aqui te curaria, mas ela não está e não sei como te ajudar.
A Fada Borboleta sorrindo, diz com sua voz meiga:
- Clarinha porque não tentas? Quem sabe se a magia está nas tuas mãos? Tenta não custa nada.
Clarinha fecha os seus olhos, pensa na lebre e coloca suas mãos na pata, pensa com amor no seu amiguinho e de repente algo acontece.
A lebre sai a saltar sem ter mais a pata partida e agradecida ela dá um beijo a Clarinha e vai para a floresta.
Ela ficou tão contente, sorria tão feliz e olhou para a fada e falou:
- Eu só pensei que não ia conseguir, mas lembrei-me das orações da avozinha e da sua conversa com Deus, ela ensinou-me que se eu falar com o coração ele me escuta e ajuda.
A fada conta a novidade a Clarinha, sorrindo ela lhe diz:
- Clara, tua avó é uma guardiã da floresta, diria que uma pessoa muito especial, que auxilia e cura os animais doentes e aflitos, eles sabem que ela é boa e especial e a respeitam. Tu também és como ela e ela precisa de tua ajuda, pois já esta velhinha e cansada, agora chegou a tua vez e todos te vamos ajudar.
Clarinha não ficou lá muito feliz com, esta noticia, pois ela jamais imaginava que sua avó ia ficar velhinha e que um dia ela também partiria de repente ela pensou, mas se ela é especial porque ela tem que morrer também?
A fadinha conseguiu ler os pensamentos da Clarinha, logo respondeu calmamente:
- Não Clarinha, quando semeias uma semente que acontece na terra? Ela cresce, caso dê flor ela dá flor, caso dê fruto, ela dá fruto e quando fica velha morre, torna a terra, aduba e tudo o ciclo se repete novamente.
Clarinha já com seus olhos cheios de lágrimas escuta os ramos a abrirem perto de si, ela vê a sua avó vir em sua direção aflita ela corre de braços abertos;
- Vovô, que bom estares aqui comigo, eu te amo tanto vovô, sabias eu vou vir te ajudar todos os dias, também sei curar a fada me contou e lembrei-me dos teus ensinamentos e pedi a Deus com muita força e aconteceu.
Feliz as duas se abraçam, logo seguem viajem e se afastam da floresta, afinal amanha é outro dia e há muito que fazer. É muitos animais precisam de sua ajuda e da sua atenção.
A fadinha fica apenas as observando a elas a ir embora e num gesto de mágica ela escreve nas nuvens:
Clarinha a nova guardiã da floresta, dêem as boas vindas.
Toda a floresta se iluminou e escutaram-se belos cânticos e nunca se viu tão belo arco-íris e estavam todos muitos felizes

Fim








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Betimartins
 
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